Sinto que pelos ventos do tempo
Como se por muitos momentos
Vem criando em verde campo
O que passa no pensamento.
Seja por montes ou riachos
Não há como deixar de estar
Vivo como matéria o presente
De turvos momentos de lucidez.
Em ruas de estreitas esquinas
Ou avenidas de largos passeios
Com pontos de árvores em praças
À frente de aromáticos pretos cafés.
Por multidões de estranhas pessoas
Que vem e vão sem os nomes saber
Prisioneiro de ideias soltas no além
Confecciono alicerce pensamento.
Sinto-me livre para viajar só
Em pensamentos de um só nó
E desatados formam outros nós
Em uma longa corda de vários nós.
Por: Keller
Nenhum comentário:
Postar um comentário