sábado, 29 de outubro de 2016

Mundo Afetado da Vida !




O meu mundo está cheio de coisas
Coisas que falam coisas que pensam
Estão na minha vida como estou para elas
Sinto-me afetado como também afeto.

Já não sei mais se sou totalmente humano
Pois penso melhor, falo melhor, vejo melhor
As fronteiras existenciais já não existem mais
Como se o limite fosse o próprio infinito.

São pelas coisas que vivo esta vida
Vida que já não é mais minha
Por estar compartilhada em todos os cantos
Não me reconheço nos fatos e frases.

É um Eu incompletamente Eu
Fabricado e divulgado pelas coisas
Que estão conscientes sem inconsciente
Meio Homem e meio máquina, uma coisa.

Não será esse o destino da raça humana
Ser parte de sua própria criação
Onde o filosofar já não existirá mais
Pois todas as perguntas terão respostas.

Mesmo que sejam fabricadas por coisas
O Homem sentirá paz por não ter limites
Viverá a sua vida e outras mais
Repletas de mais coisas.

Não haverá mistérios para a vida
Por fazer do Homem um imortal
Que terá todo o tempo a conhecer
Desvelar a verdade e o sentido de sua existência.

Por: Keller

domingo, 23 de outubro de 2016

Eu Canto para a Vida !


O meu canto é para a vida
De versos e poemas de amor
Mesmo incapaz de fazer amor
Ainda falo o que sinto no peito.

Vem de um silêncio oculto na mente
Que pode ser pensado na parte oculta
Insubordinado de controle por ser livre
Para fazer o ente o vir-a-ser catapultado.

Rebelde natureza que não permite comandos
Conhece pelo seu próprio caminho as trilhas
Liberto Ser de hierarquias mundanas da terra
Por onde passa já não se passa mais ninguém.

É a materialização singular da história de vida
Que cada um tem e pode fazer existir por si só
Não estamos presos a conceito ou preconceito
Somos livres no pensar agir escolher, o querer.

Esse presente da vida a liberdade de poder Ser
De desconhecida origem para um destino de Fé
Onde a filosofia busca entendimento e resposta
Para origem do primeiro movimento e vontade.

Que não seja só de passageira emoção racional
Mas a coragem o atrevimento de se fazer muito
Para buscar no canto das hipotéticas respostas
O sentido existencial de sermos tão complexos.

Por: Keller